PRANCHAS DE SURF-Fábio Oliveira-Shaper Designer- MARESIAS-BRASIL-The EXPERIENCE !!!!!! BOARDS!!!!!!: LOGO NOVO-THE PROJECT Surfboard´s-MARESIAS-BRASIL #maresiasbrasil #theprojectsurfboards #psicodelicsurfboards #psicodelicboards #theproject #maresiaslitoralnorte #mastershape3D #maresias #surf

Com crescimento constante do surf e o aumento das fábricas de pranchas. A preocupação com o descarte dos rejeitos e dejetos das pranchas de surf vem aumentando. Mesmo porque não se sabe o tempo de deteriorização dos materias nelas usados e muitos tem alto grau poluente que é muito perigoso. A recuperação desse material químico é muito importante pois são materiais de auto valor agregado,podendo ser reaproveitados em toda a cadeia produtiva da fabricação das pranchas.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

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Histórico

HISTÒRICO

Comecei a surfar no inicio de 1984 em Boissucanga numas das ondas mais perfeitas que já existiram aqui no Litoral Norte essa onda não existe mais foi aterrada para a construção do píer de contenção do rio de Boissucanga.
Embora perfeita as ondas não eram frequentes e tínhamos que treinar em outras praias como Cambury, Baleia, Juquei Maresias e Praia Brava principalmente onde passava a maior parte do tempo surfando e acampando dias e dias.
Quando comecei a surfar era difícil o acesso a prancha para o meu tamanho e peso e pior ainda era difícil o transporte até a praia.
Competi pela primeira vez em 1988 numa etapa do circuito paulista. Nessa época nem prancha própria tinha e me dei mal, mas no segundo o resultado já foi melhor consegui já ficar em 1° com isso logo arrumei uma prancha mono quilha (uma quilha só) a qual não era adequada pra min. Nessa época começaram a evoluir a matéria prima e os modelos também. Logo depois ganhei uma bi-quilha do falecido Flavio LA BARRE (Uma Lenda) e assim continuei ate fabricar uma prancha própria aos 13 anos de idade de uma prancha velha, refiz outra para meu tamanho com ela participei de um campeonato e fui o único mirim a avançar ate a semifinal resultado difícil pela categoria que estava competindo,comparado a minha experiência na época.
Depois continuei a participar de varias competições, venci uma etapa do A.S.L.I.P. A (CIRCUITO DE SURF DO LITORAL PAULISTA) e alguns mais. Competi muitas etapas do circuito Natural Art, Competições locais e em outras cidades, alguns campeonatos profissionais, Qualificação pro circuito brasileiro, mundial, mas sem sucesso. Fui membro por 5 anos da equipe de surf de São Sebastião me mudei para maresias em 1996 onde comecei fabricar minhas pranchas por influência de meus primos que queriam pranchas pro tamanho deles juntando com meu irmão que é o repair man(quem faz os consertos) e de outros parceiro como Polaco da Resin Works que também fábrica suas pranchas e do Flavio La Barre que fornecia os matérias e alguns equipamentos.
Tive oportunidade de trabalhar com alguns shapers e renome o próprio Flavio LA BARRE que foi um super parceiro nos mercado das pranchas de surf.
Desde 1997 estou dando continuidade ao projeto (EXPERIENCE) atual THE PROJECT onde procuro sempre evoluir nas pesquisas com as pranchas de surf com isso dando diferença aos produtos com base em estudos de Hidrodinâmica, Química e pesquisas de campo surfando e testando as invenções, Usando todos os tipos de matéria-prima,nacional,importada,invenções de todos os parceiros que trabalham na área e ate ideias de outros pesquisadores na área de ciência e tecnologia.

Principais efeitos do aquecimento global no Brasil

Principais efeitos do aquecimento global no Brasil:
Assim como todos os países do mundo, o Brasil deve sofrer, de acordo com cientistas, os efeitos negativos do aquecimento global. Muitos estudiosos do clima mundial, afirmam que nosso país já está sofrendo estas consequências. O aquecimento global deverá mudar as características climáticas de diversas regiões, porém não se sabe muito bem a intensidade.
Alguns cientistas preveem um aumento de 4º a 5ºC na temperatura média do Brasil para os próximos 50 anos, o suficiente para provocar alterações climáticas significativas.
O que acontecera:
- Aumento da temperatura em todas as regiões do Brasil, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste. Este fato pode fazer com que aumente os incêndios em florestas da região como, por exemplo, na Floresta Amazônica;
- Alterações nas estações do ano com pouca diferenciação entre elas. As temperaturas deverão aumentar em todas as estações, causando prejuízos na agricultura;
- Aumento na quantidade e intensidade de tufões e furacões nas regiões litorâneas dos estados do Paraná e Santa Catarina;
- Com o aumento do nível de água dos oceanos, muitas cidades litorâneas teriam construções invadidas pela água, sendo a única solução a construção de barreiras. Algumas ilhas brasileiras como, por exemplo, a de Marajó poderia ter parte do território submerso;
- Aumento das secas no semiárido nordestino, com possibilidade da região se transformar num deserto (desertificação);
- Aumento das chuvas e tempestades, principalmente em cidades da região Sudeste como, por exemplo, São Paulo e Rio de Janeiro;
- Ecossistemas poderão ser afetados com diminuição significativa da flora e fauna;
- Diminuição da umidade relativa do ar.
O cenário pode ser revertido ou amenizado?
- De acordo com cientistas, estes efeitos nocivos ao clima do planeta podem ser maiores ou menores dependendo das medidas que o ser humano tomar hoje e nos próximos anos com relação à emissão de gases poluentes. Uma das medidas mais importantes seria a diminuição da emissão de gases gerados pela queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, os derivados de petróleo (gasolina e diesel) e o carvão mineral. São estes os principais causadores do aquecimento global e das mudanças climáticas.

RESÍDUOS TÓXICOS DA INDÚSTRIA DO SURF

A indústria do surf no Brasil e no mundo vem há mais de 30 anos gerando resíduos tóxicos e inflamáveis, em todos seus processos produtivos e pós-consumo, que são depostos em aterros ou "lixões", sem qualquer tipo de tratamento específico. Estes resíduos classificados pela NBR 10004 como Classe I são considerados perigosos, possuem alto valor agregado e prazos de decomposição elevadíssimos. (Antunes Grijo, Nahas Bash, 2003, pg2)

Na fabricação das pranchas de surf de 65% a 70% da matéria-prima é desperdiçada, sendo necessário cerca de 8 a10 kilos de matéria utilizada, apenas 3 ½ ficam para o produto final.

Nessa produção diversos processos são empregados e uma grande parte de rejeitos são produzidos.

Os estabilizadores das pranchas, denominados de "quilhas" são produzidos separadamente e com um compósito semelhante ao do revestimento inicial.

Tanto no revestimento como na produção de quilhas são gerados dejetos em forma sólida e particulada dos compósitos dessas duas misturas. Verificou-se que existe uma necessidade emergente de se proporcionar um processo de gestão ambiental na indústria do surf. (Mitchell, Ernest. reciclagem de poliuretanos, UFRGS, Porto Alegre-RS, 1998).

Esses refugos e dejetos não têm tempo previsto para decomposição, também contem contaminantes de varias espécies com altíssimo potencial de poluição.

Como nosso município é constante campo de construção e teste das pranchas de surf é alarmante tal causa, pois não parece que alguns fabricantes tenham muita preocupação com o lixo gerado em suas fabricas e oficinas alguns trabalham sem qualificação química nem imposto de tipo algum o que torna mais preocupante o assunto dos resíduos tóxicos.

A busca pelo desenvolvimento sustentável tem como emergente propósito um incentivo a mudança do comportamento da sociedade em relação ao lixo: não desperdiçar, separar, reduzir a geração e participar do processo coletivo contemporâneo de sanear resíduos,reutilizando,reciclando,recriando e recuperando,reaproveitando e multiplicando entre pessoas a idéia de que os rejeitos ao serem beneficiados, após consumo poderão transformar-se em matéria-prima e resgatar seu valor econômico agregado podendo ser devolvidas e reaproveitadas através de nova cadeia produtiva e econômica. (Antunes Grijo, Nahas Bash, 2003, pg42)

No Brasil 72% do lixo tem solução inadequada e acabam causando seria contaminação no solo e lençol freático, o lixo mal deposto causa degradação, irreversível comprovada.

A manipulação de matéria química na produção de uma prancha de surf gera múltiplos resíduos tóxicos inflamáveis que podem ser recuperados alguns ate substituídos por materiais menos poluentes sem falar na recuperação dos mesmos com auto potencial econômico agregado

RECICLE SUAS IDÈIAS

Foi observado também nesse estudo o desperdício de caixas de madeira de pinho e também o grau de poluente que se produz ao fabricar as quilhas de resina e lã de vidro, então fez um estudo produzindo e testando quilhas a partir da madeira além de reciclar as caixas que geralmente acabam no lixo ou virando (fogueira) carvão.

Criou-se alguns protótipos que foram testados sua resistência em campo de teste.
Ate agora nota-se que é um bom caminho para as caixas de madeira.
Mas não tem se certeza da resistência do material principalmente nas quilhas de encaixe, pois não conseguiu dar resistência a pressão e peso usado nas manobras, então as quilhas se quebram nas bases facilmente, mas nas quilhas fixas estão dando muito certo e a estética do produto final fica muito bom.

Nas modelos fish foram melhores aceitas as quilhas de madeira (Wood fins), mas como já comentado anteriormente as quilhas fixas tem tido melhor resultados, quanto sua durabilidade, pois as bases das quilhas de encaixe não estão suportando as pressões e o peso das manobras e estão se quebrando por consequência se perdendo e tendo que serem refeitos os pares. Esta é uma das pranchas no estilo madeira onde foi testas a WOOD FINS.
Esta prancha foi desenhada com designer não apenas para 3 quilhas como mostra a imagem mas sim para funcionar desde 2 quilhas a 5 quilhas e também para funcionar around world quer dizer em qualquer lugar do mundo.
Matéria prima e tecnologia brasileira.

Nos modelos de mini-modelos para ondas pequenas ela ate suportaram as manobras e em modelos estabilizadores parar long-boards, também funcionaram normalmente.

Porem ainda o modelo mais apropriado e aconselhável são as quilhas fixas pois a base está bem presa e com isso não sofre abalos pois não tem o espaçamento de encaixe dos plugs do copinho e não há passagem de fluxo d’água nas bases.
Observem o acabamento e a estética também ficam bem melhores.
Tecnologia, matéria prima e criação brasileira.Com mais de um ano de uso essa prancha é a que uso no dia-a-dia nunca sofreu danos ou rachaduras em quaisquer uma das partes nas quilhas!
Usada em quaisquer condições e tamanho de onda.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

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MEIO AMBIENTE

Fábio Oliveira (012 974115104)

Fábio Oliveira